Em 1842, em artigo intitulado “Lisbonne” da Encyclopédie des gens do monde, tomo 16º, parte 2ª, pp. 590-595, o visconde de Santarém escreve:
“Les palais les plus remarquables sont ceux des ducs de Lafões et de Palmela, du marquis de Nisa, de Castelo Melhor, Borba, Pombal, du comte de São Lourenço et do Farrobo, du comte da Ponte et du marquis d’Olhão” [1].
Olhemos, um a um, cada um desses palácios e famílias titulares, o que deles sabemos e desconhecemos e possíveis relações do visconde com os seus proprietários.
Uma das ausências mais notáveis é a do palácio dos duques de Cadaval, a que se refere noutra ocasião. É de notar que dos 12 palácios mencionados no presente texto, pelo menos 7 pertencem a titulares com uma acção de primeira linha aquando da regência e reinado de D. Miguel (1828-1834). São os casos dos duques de Lafões e Cadaval, dos marqueses de Borba, Pombal e Olhão e dos condes de S. Lourenço e da Ponte.
1 – Palácio dos duques de Palmela:
Existe um Palácio Palmela no Largo de São Sebastião, ao Lumiar.
https://www.visitarportugal.pt/d-lisboa/c-lisboa/lumiar/palacio-duques-palmela
Será com certeza a este palácio que se refere o visconde, porque o actual Palácio Ratton apenas entrou na Família Palmela em 1837, já depois da saída definitiva de Portugal do visconde. No dito ano de 1837, a única filha sobrevivente do 1º conde da Póvoa (1774-1833) casou com o 1º marquês do Faial (1818-1864), a partir de 1850 2º duque de Palmela.
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2015/12/palacio-dos-duques-de-palmela-ao-rato.html
2 – Palácio dos duques de Lafões:
Palácio do Grilo, ao Beato
http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=5052
O visconde relacionou-se de perto com o 3º duque de Lafões, brigadeiro graduado de milícias e comandante de brigada dos Voluntários Realistas sob D. Miguel (a partir de 1828 [2]), governador das Armas do Porto (1831) e secretário particular do rei em 1832-1833, fora de Lisboa. Era irmão mais novo do duque de Cadaval. Casado com a duquesa, filha herdeira do célebre 2º duque de Lafões, fundador da Academia das Ciências de Lisboa (que chegou a ter sede no Palácio do Grilo).
3 – Palácio dos marqueses de Nisa:
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2017/06/paco-de-xabregas-palacio-niza-asilo-de.html
Para já, é difícil perceber a relação do visconde com esta família, a não ser que seja com a 7ª marquesa, antes de 1833.
O 7º marquês de Nisa (1765-1802) foi o célebre comandante da esquadra portuguesa que lutou contra os franceses no Mediterrâneo. A sua esposa, a marquesa de Nisa, D. Eugénia Maria Josefa Xavier Teles de Castro da Gama (1776-1839), viveu o durante o período miguelista. Deve ser ao neto de ambos, o 9º marquês de D. Domingos Vasco Xavier Pio Teles da Gama Castro e Noronha Ataíde Silveira e Sousa (1817-1873), que possivelmente se refere Oliveira Martins [3]. Falando de Joaquim Teles Jordão (Filho) no forte de São Julião da Barra, escreveu: “Era lugar-tenente do pai que o mandava fazer-lhe as vezes, inspeccionar as prisões, onde agonizavam e morriam Borges Carneiro e [Mello] Breyner, o marquês de Nisa e o moderado Subserra, tão querido de D. João VI.”
4 – Palácio dos marqueses de Castelo Melhor:
O visconde devia mencionar o palácio dos condes da Calheta:
http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/palacio-dos-condes-da-calheta
E não o Palácio Foz, cuja construção esteve interrompida até 1845 e só foi concluída em 1858 (http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2018/10/palacio-castelo-melhor-palacio-dos.html e https://restosdecoleccao.blogspot.com/2013/11/palacio-castelo-melhor.html)
5 – Palácio dos marqueses de Borba:
Palácio dos condes do Redondo, actual UAL (http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/palacio-dos-condes-de-redondo-universidade-autonoma-de-lisboa-luis-de-camoes)
Tomé José Xavier de Sousa Coutinho de Castelo Branco e Meneses (1755-1813 foi 13º conde de Redondo e 1º marquês de Borba em 1811 [4]. O conde de Redondo era «cultor das artes que assumindo o papel de mecenas recheara o Palácio de Santa Marta de obras de arte e abrira os salões aos artistas da época». Foi protector de Domingos Sequeira, Marcos Portugal e Baldi [5].
A 25 de Novembro de 1807, o futuro 1º visconde de Santarém escrever ao administrador da real ucharia, conde de Redondo, da seguinte forma: “Sua Alteza, o Príncipe Regente Nosso Senhor, É Servido ordenar que V.Ex.ª, sem perda de tempo, mande aprontar os víveres da Real Ucharia, de sorte que se achem a bordo pela manhã cedo” [6].
O 14º conde de Redondo e 2º marquês de Borba, D. Fernando Maria José de Sousa Coutinho Castelo Branco e Menezes, 1776-1834), foi Presidente do Erário Régio (1809-1818), por nomeação de 31/1/1809, à qual estavam associados os cargos de secretário de Estado da Fazenda e presidente do conselho da Fazenda. «Nesse contexto, foi essencialmente um gestor da profunda crise económica e financeira vivida pelo país, que a conjuntura de guerra e as condições do tratado de 1810 vieram agravar» [7]. Sócio honorário da Academia das Ciências de Lisboa em 1809 [8]. Membro da regência de governadores do reino, com nomeação de 24 de Maio de 1810, enquanto conde de Redondo [9]. Oliveira Marques di-lo presidente da regência de governadores, assim como o 1º marquês de Olhão, entre 1814 e 1818 [10].
A 12 de Junho de 1827 o visconde de Santarém sugeriu-o para a Fazenda: par do reino e “Fidalgo que tinha adquirido grande reputação durante o período que Esteve à testa da Repartição do Erário [Régio], e que tinha um forte partido na Classe dos Empregados Públicos, e [era] interiormente bem visto do Partido Realista”. O decreto foi lavrado, mas o marquês, depois de ponderada a nomeação, recusou-a, sobretudo devido à presença de Saldanha no ministério [11].
O 2º marquês de Borba era vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa a 2 de Janeiro de 1828, e assim se manteve durante a regência e reinado de D. Miguel [12]. Tornou-se conselheiro de Estado por nomeação de 28 de Fevereiro de 1828 [13].
Enquanto presidente do Senado da Câmara de Lisboa, a 25 de Abril de 1828 foi obrigado a redigir uma petição colectiva para D. Miguel se proclamar rei. Explicou a situação em conselho de ministros poucas horas depois.
Esteve presente nas cortes de Lisboa de 1828, enquanto presidente do braço do Povo e procurador por Lisboa (juntamente com José Acúrsio das Neves [14].
6 – Palácio dos marqueses de Pombal:
Palácio Alvor-Pombal, actual museu nacional de Arte Antiga:
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2016/08/palacio-de-alvor-pombal.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Nacional_de_Arte_Antiga
O 2º visconde de Santarém ainda conheceu 2º marquês de Pombal. «Em 1854 escreve, a propósito do célebre José de Azara (1730-1804), diplomata espanhol acreditado em Roma durante quase vinte anos: “J’ai moi même entendu aux vieux diplomates mes compatriotes, qui l’ont connu, comme le comte de Vila Verde, qui fut ambassadeur à Rome et mon oncle le marquis de Pombal, Henri, lui faire les plus grands éloges, à sa vaste érudition et au charme de sa conversation” [15]. Como vimos atrás, o conde de Vila Verde morre em 1806. Quanto ao seu tio (por afinidade), trata-se do 2º marquês de Pombal (1747-1812), Henrique José de Carvalho e Melo, tio-avô de Maria Amália de Saldanha da Gama (esposa do visconde a partir de 1816) e primogénito varão do célebre estadista, 1º marquês de Pombal (1699-1782)» [16].
O 4º marquês de Pombal, neto do 1º e sobrinho do 2º, foi Sebastião José de Carvalho Melo e Daun (1785-1834). Esteve presente nas cortes de Lisboa de 1828 e foi um dos dois brigadeiros graduados de milícias (comandantes de brigada) dos Voluntários Realistas, por nomeação de Maio daquele ano [17].
7 – Palácio dos marqueses de Olhão
Em Xabregas (http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/72953 e http://jf-beato.pt/palacio-dos-marqueses-de-olhao/)
Francisco de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses (1761-1821), 1º conde de Castro Marim (1802) e 1º marquês de Olhão (1808). Presidente do tribunal do Senado de Lisboa [18]. Membro do Conselho de Guerra e tenente-general do Exército. Foi um dos governadores do reino, entre 1808 e 1820 (e possivelmente seu presidente, entre 1814 e 1818, juntamente com o marquês de Borba [19]). Governador militar da Torre de Belém (1814). Afastado da vida pública após a revolução de 1820 [20].
Pedro de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses (1784-1844), 2º conde de Castro Marim e 2º marquês de Olhão. Membro honorário da Academia das Ciências de Lisboa em 1822 [21]. Marquês Monteiro-mor e Presidente do tribunal do senado da Câmara de Lisboa [22]. Par do reino (1826-1828) e conselheiro de Estado (desde 6 de Novembro de 1826).
Ministro da Fazenda nomeado a 6 de Dezembro de 1826, mas substituído a 9 pelo ministro interino Pedro de Mello Breyner. Ministro da Guerra interino, em substituição de Saldanha (efectivo) e de Valença (interino), desde 9 de Janeiro de 1827, sendo pouco depois substituído por Cândido José Xavier. Em 10 de Junho de 1827 o visconde de Santarém conseguiu a sua nomeação para os Negócios Estrangeiros e para a Fazenda e, interinamente, para a Guerra, mas o marquês demitiu-se logo nesse dia ou no seguinte [23].
Esteve ausente da reunião do Conselho de Estado de 13 de Março de 1828, que decide a dissolução da câmara dos deputados. Presidente do Tribunal do Senado da Câmara de Lisboa, assinou a representação de aclamação de D.Miguel rei a 25 de Abril de 1828. Presente na reunião alargada do Conselho de Estado de 2 de Maio de 1828, que decide a convocação das cortes de Lisboa de 1828 (pronunciando-se a favor daquela). Presente nas cortes de Lisboa de 1828 (assinando «Marquês Monteiro-Mor»).
8 – Palácio dos condes de S. Lourenço
Também conhecido como dos condes de Sabugosa ou de Santo Amaro, na rua 1º de Maio, em Alcântara, estendendo-se até à capela de S. Amaro:
https://restosdecoleccao.blogspot.com/2013/05/palacio-sabugosa.html
O 9º conde de S. Lourenço, António José de Melo Silva César e Meneses (1794-1863), nascido no Palácio Sabugosa, foi ministro da Guerra de D. Miguel entre 1828 e 1834, terminando a guerra civil de 1832-34 com a patente de tenente-general. Era aliado político do 2º visconde de Santarém. Uma tradição oral da família Santarém afirma que eram amigos de infância, frequentando as casas um do outro.
9 – Palácio dos condes de Farrobo
Na Estrada das Laranjeiras, construído em 1779:
http://www.cm-lisboa.pt/en/equipments/equipment/info/palacio-do-conde-de-farrobo
1º barão de Quintela, Joaquim Pedro Quintela (1748-1/10/1817), institui o morgado de Quintela, em Vila Franca de Xira. A 18-8-1794, o tio do 1º visconde de Santarém, José Joaquim de Barros de Mesquita (1730-1796), cede um padrão de 50 mil réis de juros da Casa da Moeda a Quintela [24].
2º barão de Quintela e 1º conde de Farrobo, Joaquim Pedro Quintela (1801-1869), mecenas e filantropo, manteve-se em Lisboa durante o Tempo de D. Miguel, socorrendo muitos portugueses e estrangeiros perseguidos pelos caceteiros miguelistas e pelo sistema judicial vigente.
10 – Palácio dos condes da Ponte
Apenas é possível encontrar referências a um palácio ocupado pelos condes da Ponte até finais do século XVIII, na Junqueira.
Os Palácios da Junqueira
Os Palácios da Junqueira
O 7º conde da Ponte, Manuel de Saldanha da Gama e Torres Guedes de Brito (1793-1852), terá nascido no dito palácio (Alcântara). Cunhado do 2º visconde de Santarém e seu aliado político. Par do reino (1826-1828), ministro da Guerra entre Junho e Setembro de 1827, coronel do regimento 7 de Cavalaria a 9 de Julho desse ano [25]. Nessa época (Verão de 1827), o visconde de Santarém era ministro do Reino e interino da Marinha e Ultramar. Quando Ponte e Santarém são demitidos em Setembro de 1827, o conde também se demite do comando militar no regimento de Cavalaria. Existe alguma correspondência entre ambos, de Julho de 1827 a Janeiro de 1829, que prova a união ideológica entre ambos. Quando Santarém se torna ministro dos Estrangeiros, em Março de 1828, o cunhado Ponte é designado enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em Paris.
A) Palácios dos duques de Cadaval e dos condes de Linhares:
https://paixaoporlisboa.blogs.sapo.pt/quinta-do-duque-palacio-dos-duques-de-17070
http://lisboadeantigamente.blogspot.com/2015/11/calcada-de-arroios-53.html
“Esta sala [a da livraria do marquês de Fortia, em Paris] é quase no gosto da livraria do duque [de Cadaval], mas terá dois tantos desta última. Entretanto, é inferior à do conde de Linhares, em Arroios” [26].
O visconde foi ministro dos Estrangeiros de D. Miguel ao mesmo tempo que o 6º duque de Cadaval (1799-1837), D. Nuno Caetano Álvares Pereira de Mello, era ministro assistente ao Despacho (1828-1831). Cadaval foi coronel-general dos Voluntários Realistas (1828), tendo como subordinados o seu irmão, o duque de Lafões e o 4º marquês de Pombal. Com a graduação de Marechal do Exército, ficou encarregue do governo das tropas da capital e da Estremadura, em 1832-1833, tendo decidido evacuar Lisboa na noite de 23 de Julho de 1833.
O 2º conde de Linhares, D. Victório Maria Francisco de Sousa Coutinho Teixeira de Andrade Barbosa (1790-1857), iniciou a sua carreira diplomática na mesma época que o visconde tentava iniciar a sua. Em finais de 1817 emprestou ao visconde um manuscrito que herdara da livraria de João Paulo Bezerra de Seixas [27].
B) Largo de São Sebastião da Pedreira
O visconde de Santarém faz uma referência a “dias deliciosos passados em S. Sebastião da Pedreira, ouvindo as interessantes opiniões do dono daquela encantadora morada, naquela eminência que […] estende a sua vista sobre infinitas léguas de um jardim delicioso [do Passeio Público] e sobre a majestosa Lisboa sobranceira ao impávido Tejo, lendo as viagens do Capitão Ross [28] e extasiado com elas” [29].
Seria o Palácio Vilalva, actual sede do governo militar de Lisboa, no Largo de São Sebastião da Pedreira? Fora em 1730 mandado construir pelo Provedor dos Armazéns, Fernando de Larre e em 1858 mandado reconstruir por José Eugénio de Almeida.
Um palácio às portas de Lisboa
(com pdf)
http://www.museudelisboa.pt/pecas/detalhe/news/passeio-publico-de-lisboa.html
É de notar que o 1º visconde de Santarém teve uma casa no largo de São Sebastião da Pedreira (mas em período anterior ao da publicação da obra de Ross), onde, em 1819, residia a viscondessa-viúva [30].
Notas:
[1] Visconde de Santarém, Opúsculos e Esparsos…, vol. II, 1910, p. 370.
[2] Colecção das Ordens do dia. Ano de 1828. Nº 58, de 27 de Maio, pp. 66-67 e 92.
[3] Joaquim Pedro de Oliveira Martins, Portugal Contemporâneo, vol. I, 1981 (1ª ed. 1881) p. 183.
[4] Zília Osório de Castro, Dicionário do Vintismo e do Primeiro Cartismo…, vol. II, p. 177 e Francisco de Paula Ferreira da, Memórias de um miguelista (1833-1834), p. 143, n. 64.
[5] Zília Osório de Castro, Ibidem.
[6] Ângelo Pereira, D. João VI Príncipe e Rei, vol. I, p. 180.
[7] Zília Osório de Castro, Idem, vol. II, pp. 177-178.
[8] Chagas, Manuel Pinheiro, «Académicos (Catálogo dos) honorários…», in Dicionário Popular Historico…, p. 59.
[9] Francisco da Fonseca Benevides, Rainhas de Portugal, vol. I, Lisboa, 1878, pp. 51-52.
[10] Joel Serrão Joel e A.H. de Oliveira Marques, Nova História de Portugal, vol. IX, p. 649.
[11] Visconde de Santarém, Memórias Verídicas do meu Ministério durante os Três Meses que o exerci, 1827, maço 4º fs. 45-49.
[12] VM Braga Paixão D. Miguel, Infante e Rei – Presidente da Academia, p. 257.
[13] José Clemente dos Santos, Documentos para a História…, vol. II, pp. 364 e 483-484.
[14] Visconde de Santarém, Correspondência do…, vol. V, p. 527.
[15] Idem, Idem, vol. VIII, pp. 27-28 (carta de 10/2/1854). Itálico meu.
[16] Daniel Estudante Protásio, 2º Visconde de Santarém (1791-1856): uma biografia intelectual e política, 2018, pp. 52-53.
[17] Visconde de Santarém, Idem, vol. V, p. 524 e Colecção das Ordens do dia. Ano de 1828. Nº 58, de 27 de Maio, pp. 66-67.
[18] Nuno Gonçalo Monteiro, O Crepúsculo dos Grandes…, p. 534.
[19] Francisco da Fonseca Benevides, Rainhas de Portugal, vol. I, Lisboa, 1878, pp. 51-52, Coronel Alberto Ribeiro, Os Generais do Exército Português, vol. I, p. 382 e Joel Serrão Joel e A.H. de Oliveira Marques, Ibidem.
[20] Coronel Alberto Ribeiro, Ibidem e António Ventura, A Guerra das Laranjas… p. 128.
[21] Adrien Balbi, Éssai Statistique sur le Royaume de Portugal et d’ Algarve…,, tomo segundo, p. CCCXXIX.
[22] Nuno Gonçalo Monteiro, Idem, pp. 530 e 534.
[23] Suplemento ao Numero 137 da Gazeta de Lisboa, 2ª Feira, 11 de Junho de 1827, p. 855 e as respectivas demissões na Gazeta de Lisboa nº 144, de 20 de Junho, p. 881, Visconde de Santarém, Memórias Verídicas..., maço 4º, fs. 48-49 e Carlos de Passos, D. Pedro IV e D. Miguel I. 1826-1834, p. 125, n. 3.
[24] Índice da Chancelaria de D. José I. Doações, ofícios, mercês, privilégios (Próprios), 137, livro 15, f. 87.
[25] Afonso Eduardo Martins Zúquete, Nobreza de Portugal, vol. III, p. 156.
[26] Visconde de Santarém, Inéditos…, p. 127.
[27] António Baião, o 2º Visconde de Santarém como guarda-mor da Torre do Tombo (Aditamento), p. 16.
[28] John Ross, Narrative of a Journey to the Shores of the Polar Sea in the Years 1819-20-21-22, Londres, John Murray, 1824 (3ª ed.), 2 vols.
29] Visconde de Santarém, Inéditos…, Idem, pp. 99-100, a propósito da sessão de 27-11-1835 da Sociedade de Geografia de Paris.
[30] Jordão de Freitas, Onde nasceu o 2º Visconde de Santarém?, 1913, Árvore Genealógica e Gazeta de Lisboa, nº 25, Lisboa, Impressão Régia, 29 de Janeiro de 1819, «Avisos», p. 4 [n.n.]
Fontes:
Baião, António, O Visconde de Santarém como Guarda-Mor da Torre do Tombo (Aditamento), Coimbra, Imprensa da Universidade, 1910.
Balbi, Adrien, Éssai Statistique sur le Royaume de Portugal et d’ Algarve…, t. segundo, Coimbra, Imprensa Nacional/Casa da Moeda-Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 2004 (reimpr. fac-sim. da ed. de Paris de 1822).
Benevides, Francisco de Fonseca, Rainhas de Portugal: estudo histórico com muitos documentos. Por… da Academia Real das Ciências, vol. II, Lisboa, Tipografia Castro Irmão, 1878.
Castro, Zília Osório de (dir.), Dicionário do Vintismo e do primeiro Cartismo (1821-1823 e 1826-1828), 2 vols., Lisboa/Porto, Assembleia da República/Edições Afrontamento, 2002.
Chagas, Manuel Pinheiro, «Académicos (Catálogo dos) honorários da Academia Real das Ciências, desde a sua fundação até hoje», in Dicionário Popular Historico, Geográfico, Mitológico, Biográfico, Artístico, Bibliográfico e Literário (Dirigido por ….), vol. I, Lisboa, 1876, pp. 57-59.
Clemente, Barão de São (Clemente José dos Santos), Documentos para a História das Cortes Gerais da Nação Portuguesa, vol. I, Lisboa, Imprensa Nacional, 1883.
Colecção das Ordens do dia. Ano de 1828. Nº 58, de 27 de Maio. Lisboa: Tipografia de Simão Tadeu Ferreira, pp. 66-67.
Costa, Francisco de Paula Ferreira da, Memórias de um miguelista (1833-1834). Prefácio e notas de João Palma-Ferreira, Lisboa, Presença, 1982.
Freitas, Jordão de, Onde nasceu o 2º Visconde de Santarém?, Imprensa Libânio da Silva, 1913, Árvore Genealógica.
Suplemento ao Numero 137 da Gazeta de Lisboa, Lisboa, Impressão Régia, 2ª Feira, 11 de Junho de 1827, p. 855 e as respectivas demissões na Gazeta de Lisboa nº 144, de 20 de Junho, Lisboa, Impressão Régia, p. 881.
Índice da Chancelaria de D. José I. Doações, ofícios, mercês, privilégios (Próprios), 137, livro 15, f. 87.Serrão, Joel e Marques, A.H. de Oliveira Marques, Nova História de Portugal, vol. IX, Lisboa, Editorial Presença, 2002.
Martins, Joaquim Pedro de Oliveira, Portugal Contemporâneo, vol. I, Porto, Lello & Irmãos Editores, 1981 (1ª ed. 1881).
Monteiro, Nuno Gonçalo, O Crepúsculo dos Grandes: a casa e o património da aristocracia em Portugal, Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1998.
Passos, Carlos de, D. Pedro IV e D. Miguel I. 1826-1834, Porto, Livraria Simões Lopes, 1936.
Paixão, VM Braga, D. Miguel, Infante e Rei – Presidente da Academia, Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1967.
Pereira, Ângelo, D. João VI Príncipe e Rei, vol. I, Lisboa, Empresa Nacional de Publicidade, 1953.
Protásio, Daniel Estudante, 2º Visconde de Santarém (1791-1856): uma biografia intelectual e política, Lisboa, Chiado Books, 2018.
Santarém, Visconde de, Memórias Verídicas do meu Ministério durante os Três Meses que o exerci, 1827, 607 ff. mss. (Colecção Visconde de Santarém).
Idem, Opúsculos e Esparsos. Coligidos e coordenados por Jordão de Freitas e novamente publicados pelo 3º Visconde de Santarém, vol. II, Lisboa, Imprensa Libânio da Silva, 1910.
Idem, Inéditos (miscelânea), coligidos, coordenados e anotados por Jordão de Freitas (bibliotecário da Biblioteca da Ajuda) e trazidos à publicidade pelo 3º Visconde de Santarém, Lisboa, Imprensa Libânio da Silva, 1914.
Idem, Correspondência do… Coligida, coordenada e com anotações de Rocha Martins (da Academia das Ciências de Lisboa). Publicada pelo 3º Visconde de Santarém, Lisboa, vols. V e VIII, Alfredo Lamas, Mota e Cª, Editores, 1918-1919.
Santos, Clemente José dos, Documentos para a História das Cortes Gerais da Nação Portuguesa, vol. II Lisboa, Imprensa Nacional, 1884.
Serrão, Joel e Marques, A.H. de Oliveira Marques, Nova História de Portugal, vol. IX, Lisboa, Editorial Presença, 2002.
Soares, Coronel Alberto Ribeiro (Coord.). Os Generais do Exército Português, vol. I. Lisboa, Biblioteca do Exército, 2003.
Ventura, António, A guerra das Laranjas. A perda de Olivença, 1796-1801, Lisboa, Prefácio, 2004.
Zúquete, Afonso Eduardo Martins (dir., coord. e compil.), Nobreza de Portugal, vols. II e III, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1960-1961.