Estado da arte e apresentação do projecto individual M2UEI

M2UEI: Miguelistas Moderados, Ultras, Estrangeiros e Inclassificáveis

Ao fim de alguns anos a publicar capítulos de livros e artigos sobre a presente temática e outras associadas, julgo importante utilizar este espaço para um balanço provisório da investigação desenvolvida e a desenvolver. Neste momento (em Outubro de 2021), elaborei cinco capítulos de livros e nove artigos sobre o universo conceptual, metodológico e ideológico que fica sintetizado no acrónimo M2UEI: Miguelistas Moderados, Ultras, Estrangeiros e Inclassificáveis/de difícil classificação. Faço-o com dois objectivos: constatar a existência de um projecto individual de estudo dos apoiantes nacionais e estrangeiros do regime instaurado no Tempo de D. Miguel (1828-1834); indicar os textos que, no médio prazo (2021-2023), possam ser elaborados e publicados para, em conjunto com os do período 2016-2021, servirem de matéria a um livro com o título M2UEI: estudos relativos ao Tempo de D. Miguel (1828-1834)

Podem ser assim listados os catorze textos publicados[1] entre 2016 e 2021:

DatasCapítulos de livrosArtigosTotal
2016, s.d.Pensamento histórico e acção política3 (Zea; Córdova; Governo ou Governos)4
2017 1 (Annus horribilis)1
20182º VS: biografia intelectual e política2 (Algozes; Lord e Lady Russell)3
2019Historiografia, cultura e política; A Casa Cadaval; Bloqueios 3
2020 2 (Asseca; Cadaval e Lafões)2
2021 1 (JAM)1
Totais:5914

Textos publicados por Daniel Estudante Protásio (2016-2021)

– 1. “Francisco de Zea Bermúdez y algunos aspectos de la política exterior portuguesa de su tiempo (1828-1834)”, Hispania Nova. Revista de Historia Contemporánea, nº 14, Janeiro de 2016, pp. 24-43, disponível in https://e-revistas.uc3m.es/index.php/HISPNOV/article/view/2963/1668.

– 2. “Luís Fernández de Córdova e a sua missão diplomática em Portugal (1833): alguns aspectos culturais e históricos”, Cadernos Barão de Arêde – Revista do Centro de Estudos de Genealogia e Heráldica Barão de Arêde Coelho, nº 7, Janeiro-Junho de 2016, pp. 23-50, disponível in http://www.arede.eu/.

– 3. Pensamento histórico e acção política do 2º Visconde de Santarém (1809-1855), Maia, Edição de Autor, Maio de 2016, pp. 109-178 (ISBN 978-989-20-6584-7).

– 4. “1833-1834, o annus horribilis do reinado de D. Miguel: percursos das elites”, Mátria XXI nº 6, Santarém, Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, Maio de 2017, pp. 113-125.

– 5. 2º Visconde de Santarém (1791-1856): uma biografia intelectual e política, Lisboa, Chiado Books, Junho de 2018, 326 pp. 124-175 (ISBN 978-989-52-2156-1).

– 6. “Lord e Lady Russel em Portugal: intervenções oficiosas e oficiais (1832-1834)”, Mátria Digital, Ano VI, Número VI, Novembro de 2018-Outubro de 2019, pp. 492-530, disponível em http://matriadigital.cm-santarem.pt/index.php/ensaio.  

– 7. “Os algozes de Gomes Freire: análise prosopográfica de alguns decisores do seu processo”, Revista Militar, nºs 2065/2066, Fevereiro/Março de 2019, pp. 203-216.

– 8. “A Casa Cadaval e os Acontecimentos Político-militares de 1801-1833”, Actas do XXVII Colóquio de História Militar, Lisboa, Comissão Portuguesa de História Militar, 2019, pp. 347-361 (ISBN 978-989-8593-18-4).

– 9. “A diplomacia de D. Miguel e a polémica dos bloqueios navais (1828-1834)”,Memórias da Academia de Marinha, Vol. XLVIII, Lisboa, Academia de Marinha, Dezembro de 2019, pp. 353-365 (ISBN 978-972-781-146-5).

– 10. Historiografia, Cultura e Política na Época do Visconde de Santarém (1791-1856) [org.], Lisboa, Centro de História, Dezembro de 2019, pp. 183-232 [capítulo “Moderados e Ultras na regência e no reinado de D. Miguel (1828-1834)”] (ISBN 978-989-8068-24-8).

– 11. “Análise prosopográfica da correspondência mantida pelos viscondes de Santarém e de Asseca (1828-1831)”, Mátria XXI nº 9, Santarém, Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, Setembro de 2020, pp. 325-352.

– 12. “Análise histórico-prosopográfica da correspondência dirigida pelos duques de Cadaval e de Lafões ao 2º visconde de Santarém (1832-1833)”, Mátria Digital, Ano VIII, Número VIII, Novembro de 2020-Outubro de 2021, pp. 211-245, disponível em http://matriadigital.cm-santarem.pt/index.php/ensaio.

– 13. O texto JAM, “A propósito de José Agostinho de Macedo: os ultra-realistas no tempo de D. Miguel (1828-1834)”, Mátria XXI nº 10, Santarém, Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão, Outubro de 2021.

Texto inédito (s.d.)

– 14. “Governo ou governos sob D. Miguel: hipóteses de trabalho e estado da arte”, 16 pp.[2]

Quanto a livro(s) e a artigos a publicar no período compreendido entre o terceiro trimestre de 2021 e o final de 2023, aqui deixo um breve quadro sinóptico de intenções:

DatasLivro(s)ArtigosTotal
2021 (3º trimestre em diante)João António Rebocho1 (Facção Silveira)2
2022 2 (Jornalismo e dissidência ultras, C/A William Parker)2
2023 2 (Pessoal diplomático miguelista, William Walton)2
Total:156

Textos a elaborar (2021-2023)

– 15. Livro Coração português, fidelidade realista: o ultra João António Rebocho (1795-1854), 2021 (em preparação).

– 16. “A Facção Silveira e os ultra-realistas (1820-1834)”, 2021.

– 17. “Heliodoro, Alvito Buela, Macedo e Fortunato: jornalismo e dissidência ultras”, 2022.

– 18. “O contra-almirante William Parker e a diplomacia naval britânica em Portugal (1831-1834)”, 2022.

– 19. “Pessoal diplomático e consular miguelista (1828-1834)”, 2023.

– 20. “William Walton: um panfletário inglês ao serviço de D. Miguel”, 2023.  

Total de produçãoM2UEI realizada e prevista para 2016-2023: 20 textos, entre 1 livro; 5 capítulos de livros; e 14 artigos (1 deles inédito).


[1] Aos quais acresce o texto com indicação de s.d., divulgado, mas inédito.

[2] Trabalho inédito, lido a 18 de Novembro de 2015 na Faculdade de Letras de Lisboa, no âmbito do Seminário Internacional Culturas y discursos monárquicos en las monarquías ibéricas en el tránsito del Antiguo Régimen al liberalismo, organizado pelo Centro de História da Universidade de Lisboa. Colocado on-line com autorização expressa de um dos coordenadores do Seminário, o Prof. Doutor José M. Damião Rodrigues. Originalmente, este texto foi redigido em 2004, no âmbito do meu doutoramento.

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